quinta-feira, 6 de maio de 2010

Plano Nacional de Cultura tem redação final aprovada


O Plano Nacional de Cultura (PNC), de autoria do deputado Gilmar Machado (PT-MG) teve a redação final aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara nesta terça-feira (4/05).


O Plano tem como objetivo o desenvolvimento cultural do país e a integração de iniciativas do Poder Público que conduzam à defesa e à valorização do patrimônio cultural.

E ainda, o plano valoriza a produção, promoção e difusão dos bens culturais; formação de pessoal qualificado para a gestão do setor; democratização do acesso aos bens culturais e valorização da diversidade étnica e regional.

\"A cultura brasileira está passando por um extraordinário processo de mudança e começa a ser vista como algo que, além de gerar lazer, é uma indústria que gera empregos, distribuição de renda e inclusão social. O Plano Nacional de Cultura é parte importante desse processo\", ressalta Gilmar. A proposta segue agora para o Senado.

\"Cultura é um direito humano que contempla não só a dimensão da transmissão de conhecimento e informação, lazer, mas sobretudo por ser um forma em que a expressão e o fazer cultural contam o passado, a história de um povo, de comunidades. E é com o pleno acesso ao seu processo histórico é que as comunidades podem projetar o seu futuro. A imaterialidade deste saber tem um valor fundamental na vida cotidiana e coletiva, no reconhecimento da cidadania\", defende a deputada federal Iriny Lopes.

\"A cultura, seu patrimônio histórico, suas manifestações, contam o jeito de ser, de pensar e viver das localidades. No Espírito Santo temos uma pluralidade de manifestações, como a folia de Reis de Muqui, a mesa de Santa Bárbara dos quilombolas, o congo e suas batidas diversificadas a depender da região. Enfim, são essas expressões que nos permitem entender e respeitar o processo de construção daquelas comunidades. O desconhecimento é responsável por boa parte das intolerâncias\", argumenta Iriny.