segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ecos da História


Há tempos atrás nos Estados Unidos da América ao som de um coro gospel, ouviu-se uma frase: “Eu tenho um sonho!” esse homem um reverendo protestante, negro de meia idade, chamado Martin Luther king falava de seu desejo de igualdade racial naquele país marcado pelo racismo e pela intolerância.

Há pouco mais de cem anos nascia um homem que se tornaria uma grande voz a defesa de uma fé ligada a ações efetivas em busca de igualdade: D. Helder Câmara dizia: “Bem aventurados os que sonham, porque correm o risco de ter seus sonhos realizados!”.

Faz alguns anos que um seringueiro simples gritava no seio da mãe Amazônia em defesa da floresta, essa voz foi calada, era Chico Mendes que foi assassinado por lutar contra os poderosos que oprimiam o povo da floresta com sua maquina capitalista de destruição.

Há vinte anos e alguns meses, outra voz, foi calada em nossa terra Capixaba era a voz de Gabriel, padre missionário francês, que em Cariacica fazia ecoar seu grito contra toda forma de corrupção que até hoje assombra os poderes constituídos do nosso estado e do nosso país.

Todas essas vozes foram caladas, mas uma voz ainda grita é a voz do povo unido que celebra sua fé vivenciada nas variações da historia e nas necessidades do dia-a-dia, é fé do povo que se reúne na luta por Justiça, paz, segurança... povo que quer gritar que: “A paz é fruto da Justiça!” e que só com Justiça Social e que teremos uma sociedade pacifica.

Certa vez um grande mestre em confidencia me ensinou que: “o sistema capitalista é baseado em uma grande mentira, a de que o homem é egoísta por natureza” eu afirmo o homem é amoroso por natureza, Mahatma Gandhi já afirmava isto quando dizia que o homem nasceu para salvar e não para destruir, que o homem nasceu para a paz e não para a guerra.

É acreditando nisso que eu estou aqui, em terras capixabas, mesmo sabendo que são parcas as minhas “oportunidades”. Mesmo sabendo que o perigo nos espreita, eu acredito que o povo unido pode modificar esta realidade, eu quero ser um dos agentes de tal mobilização, não quero de forma alguma assistir das arquibancadas, tenho um sonho, o sonho de participar das mudanças que quero ver acontecer.

Meu convite é para que a resposta à violência seja o nosso amor a essa condição frágil de ser humano, que se embala como um barco nas ondas desse mar revolto que é a sociedade moderna.

Um Abraço Fraterno!

E muito Axé para todos vocês meus queridos Irmãos!

Lucas Francisco Neto


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